Estrada empoeirada:
O sininho do leiteiro
acorda o cachorro
Lá vai o padeiro
montado na bicicleta:
Manhã nevoenta
Na entrada do sítio
uma fileira de eucaliptos:
Periquitos pousam
Um brilho dourado
na vidraça da cozinha
Cheiro de café
Manhã de domingo:
O trabalhador do campo
faz uma oração
Mês de Maria:
as meninas na capela
vestidas de anjo
O pôr-do-sol
na tarde fria de outono:
na tarde fria de outono:
Sombra na roseira
No radim de pilha
o canto da ave-maria:
Hora do arrebol
regina ragazzi
Estrada
ResponderExcluirNaquela longa estrada empoeirada
Na qual percorre como preto forro,
Conduzindo o carro na empreitada
Acossado o leiteiro pelo cachorro.
Não só isso, mas na manhã quente
Bucólica, talvez sonolenta e quieta
No trecho destituído de toda gente
La se vai o padeiro na sua bicicleta.
Andando de carro ou mesmo a pé
Essa estrada vai direção à fazenda
Desde bem longe cheirinho de café
Aponta o rumo que segue a senda.
Portando todo mundo sabe como é,
Ao caminhante há o que o prenda.
arrebol de haicais
ResponderExcluirpercurso do interior
do campo
da flor
do interior da poeta
mui belo
Bom D+ estar aqui_
ResponderExcluirTarde de maio –
O vento da rua tem
Um cheiro de chuva
E sempre são abençoadas pelos piauienses.
Até!
Um poema que fala do dia a dia...da vida simples. Adorei!
ResponderExcluirbeijo
Graça